Quem nunca correu para a porta de casa em um dia de calorão, depois do almoço, com água na boca, só porque ouviu o vendedor de sorvete de coco passar gritando, anunciando o produto? A lembrança é bastante nostálgica, mas a tradição até hoje se perpetua. Os sabores marcantes do bacuri e do coco misturados à cremosidade impar vão bem em dias em que o sol castiga!
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E foi em uma ocasião dessas que encontramos o senhor Ribamar Abreu Alves vendendo o tão adorado sorvete de coco e bacuri, em uma esquina do Centro Histórico de São Luís, aliviando do mormaço os turistas que trilham pela região e os ludovicenses que trabalham na área. “Graças a Deus nessa época de sol quente o sorvete está bom de vender”, comenta. Ele fica no local geralmente das 9h às 16h, e raras vezes volta para casa com sorvete na caixa.

O produto vendido por Ribamar vem de uma sorveteria do Portinho. “Ele [o sorvete] fica numa máquina inox rodando por várias horas até ficar bem cremoso. Depois é passado para um recipiente também inox, numa conserva de sal e gelo, para congelar”, explica, mostrando a famosa caixa onde o produto é guardado e que faz parte do imaginário maranhense. Outra delícia que não pode faltar é a famosa casquinha crocante, feita de trigo. “Tem pessoas que compram no copinho mas ainda pedem a casquinha, porque ela é muito crocante e gostosa”, lembra Ribamar.
Quando perguntado se prefere os sorvetes industrializados ou o tradicional sorvete de coco e de bacuri, Ribamar é modesto, mas dá a deixa: “Sou mais nosso sorvete tradicional, até porque nele não há química, não tem corante, nada industrial. Não tô querendo dizer que o meu seja melhor, mas não leva esse material que eles colocam. É feito num dia, e no mesmo dia ele está aqui”.

Continue lendo para ver uma receita simples de sorvete de coco!