Restaurantes buscam agilidade e redução de custos no delivery terceirizado

O serviço de entrega deve ser eficiente para que os estabelecimentos não tenham o negócio prejudicado

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Restaurantes aderiram ao sistema de entrega terceirizado, para aperfeiçoar esse tipo de serviço e reduzir custos (Foto: Karlos Geromy/ O Imparcial)

Os restaurantes têm apostado nas entregas de seus produtos em casa, como uma estratégia para vender mais, mantendo a mesma qualidade de dentro do estabelecimento no conforto da casa do cliente. Em São Luís, alguns restaurantes aderiram ao sistema de entrega terceirizado, para aperfeiçoar esse tipo de serviço e reduzir custos e preocupação nos detalhes de contratação. A Garage – Pizza e Burger, por exemplo, que faz entregas de terça-feira a domingo de hambúrguer, pizzas e esfirras, já contratou uma empresa especializada em cadastro de motoboys para os atendimentos externos, a Lacaios Serviços, há cerca de três meses. “A terceirização é mais prática, porque se o funcionário tiver algum problema de saúde, por exemplo, e não puder trabalhar, eles mandam outro funcionário. O delivery é essencial para as vendas e divulgação da casa. Além do serviço agilizado, os clientes dentro do bairro Renascença não pagam taxa de entrega, o que é um diferencial também”, acrescenta Ricardo Portela.
Servindo em casa
Criada há sete meses, cerca de 80% dos clientes da Lacaios Serviços são de empresas do ramo de alimentos, como pizzarias, hamburguerias, restaurantes de comidas regionais, árabe, japonesa, entre outros. São mais de 80 profissionais cadastrados, e um dos sócios da empresa afirma que eles atuam em 40% dos deliveries da cidade. “Juntamos o útil com o agradável, damos a nossa orientação jurídica, junto com a melhoria do motoboy. Não colocamos só o motoboy no estabelecimento, ele passa por um treinamento de 72 horas e formalizamos o profissional de acordo com o que a empresa esteja necessitando”, pontua o sócio da empresa, Anderson Brito.
A Lacaios contrata o profissional para realizar os serviços de entrega, o qual é cadastrado para, quando houver solicitação de algum estabelecimento comercial, ser disponibilizado por seis horas, no local específico. A rota é acompanhada por um aplicativo que indica onde o motoboy está. O tempo de entrega também é pré-definido, dependo da distância.
“A nossa intenção é fazer com que cada motoboy seja um vendedor e um garçom na rua. O prazo estabelecido é de 50 minutos para entrega, ida e volta em até 8,5km de distância ou para a solução de problemas como acidentes, falta de gasolina e para repor o motoboy, sem custo adicional”.
Pedido on-line
Uma categoria diferente, os aplicativos de delivery para restaurantes ajudam a alavancar vendas e igualmente requerem agilidade, por trazer comodidade e economizar tempo. O iFood, por exemplo, atua há um ano em São Luís e tem 100 estabelecimentos cadastrados que definem a área para entregas e buscam atender às chamadas dos clientes o mais rápido possível.
“Com o aumento do serviço de delivery, a maioria dos meus clientes não tinha motoboys. Eles tinham funcionários ou contratavam motos, e isso dificultava o cadastro. De imediato, fui em busca de cooperativas aqui em São Luís, que funcionam muito bem, e da Lacaios, que funciona melhor ainda, porque os motoboys são moldados. É uma extensão do nosso atendimento, não é nossa função já ter o motoboy, mas, quando faço a reunião, eu tento saber se a pessoa tem um fornecedor de embalagem e motoboy qualificado para atender aos clientes, que vão avaliar o aplicativo, e é nesse momento que eu faço a indicação”, explica a analista de vendas do Ifood, Ynnis Carvalho.

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