Amigas criam delivery de produtos sem agrotóxicos

Os produtos são vendidos semanalmente através de pedidos por telefone ou em ponto de fixo

Reprodução

Rafaela e Suelen recolhem os produtos de agricultores de São Luís e região metropolitana (Foto: Karlos Geromy/ O Imparcial)

Com o foco na qualidade de vida, sustentabilidade e economia, a engenheira agrônoma Suelen Souza e a bióloga Rafaela Souza, criaram há aproximadamente seis meses o Quitanda Nativa, um delivery de produtos agroecológicos, sem a utilização de agrotóxicos e que propícia benefícios ambientais, econômicos e sociais, para os agricultores que fornecem frutas, verduras e hortaliças.
“Nos estamos com o Quintanda Nativa desde o mês de fevereiro, mas essa ideia surgiu a mais tempo. Desde que nos conhecemos no mestrado, vinhamos  trabalhando  e tivemos a ideia para ajudar os pequenos agricultores que trabalham agroecologicamente. O processo orgânico está contido dentro desse tipo de produção, mas para usar o termo orgânico é preciso um selo do Ministério da Agricultora e custa muito caro para os agricultores”, explica Suelen.
Os itens variam entre: alface, rúcula, couve, cheiro verde, mostarda, milho, quiabo, macaxeira, berinjela, biomassa e outros.  Todos são organizados em três tipos de cestas, que têm uma unidade ou maço de produtos diferentes, uma com 10 produtos (R$ 40), 15 (R$ 55) e com 20 itens ( R$ 75). Todos são divulgadas na rede social e os pedidos podem ser feitos por telefone até as quintas-feiras e as entregas são feitas sempre nas sextas-feiras. Para cada cesta montada há possibilidade de fazer trocas, que  variam de acordo com o gosto do cliente.
“A gente não trabalha só com a parte da sustentabilidade ambiental, focamos também na questão social e econômica e por isso buscamos agricultores familiares de São Luís, de Panaquiatira, hortifrúti Canaã e Sitio Loreto. Prezamos por pequenos produtores para dar esse retorno social”, explica Rafaela Souza.
(Foto: Karlos Geromy/ O Imparcial)

Elas recolhem hortaliças, verduras e frutas, também de produtores individuais, que plantam no quintal e querem transformar a produção em negócio. Antes de recolher os alimentos das comunidades, as criadoras da marca verificam todo o processo de produção, para saber a logística e os métodos usados para manter a plantação e só depois definem valores de venda.
A comercialização é feita também em um ponto fixo, na Waka Coworking (Loteamento Alterosa, Rua Oito, n° 13 – Calhau), onde são vendidos produtos em qualquer quantidade.
Cliente  há quatro meses, a professora Beatriz Sousa, morava no Parque Amazonas, região Itaqui Bacanga e lá já tentava ter uma alimentação mais saudável, há um mês ela se mudou para o mesmo bairro em que os itens são  expostos  e toda semana compra tudo fresquinho. “A gente não tem uma oferta muito grande, então quando encontramos pessoas como as meninas, tem que acolher para estimular a oferta desse tipo de produto e incentivar”, pontua Beatriz Sousa.
Os produtos são vendidos em um ponto fixo durante a semana (Foto: Karlos Geromy/ O Imparcial)

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