‘Ex-MasterChefs’ faturam até R$ 100 mil por mês

Leonardo Young e Raul Lemos estão entre os mais bem-sucedidos financeiramente após as aparições na TV

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Leo Young e Raul Lemos: entre os mais bem-sucedidos após o ‘MasterChef’ (Leo Martins/Veja SP)

Em 22 de agosto termina a mais recente edição do MasterChef Brasil, da Band. Em seu escritório no Sumaré, Raul Lemos aguarda ansioso pelo resultado. O publicitário é um dos sócios da Mení, empresa de negócios de gastronomia criada logo depois que ele se tornou o vice-campeão do programa, em setembro de 2015.
Hoje, Lemos cuida do agenciamento comercial de 36 cozinheiros: todos ex-participantes de produções como Hell’s Kitchen (SBT), Batalha dos Confeiteiros(Record) e, claro, MasterChef e suas variações. Em setembro, acrescentará a seu cardápio de 22 ex-competidores outros sete integrantes desta quarta temporada, entre os quais o carismático Vitor Bourguignon e o sisudo Valter Herzmann.
“Conectamos marcas aos nossos talentos, oferecendo aulas, cardápios e palestras”, diz o empresário. Ele não abre números, mas estima-se que, somados os cachês e a sociedade na Mení, fature aproximadamente 100 000 reais por mês. Travou parcerias, por exemplo, com grandes redes como Viena e Mundo Cheff, de utensílios culinários.
O dono não é o principal astro da companhia. Leonardo Young, vencedor em 2016, faz em média dez eventos por mês e, por causa da alta demanda, só deverá ir à França para aproveitar seu prêmio (o curso na escola Le Cordon Bleu) no ano que vem. Entre os projetos, assinou o cardápio do Lush Motel, no Cambuci, é garoto-propaganda do macarrão instantâneo Maruchan e realiza eventos para companhias como Danone e Itaú. No mercado, comenta-se que tem amealhado também cerca de 100 000 reais mensais.
Antes da atual empreitada, ele protagonizou uma mal sucedida tentativa de montar uma hamburgueria com a ajuda de financiamento coletivo virtual. A única que realizou o sonho de abrir um restaurante foi Jiang Pu. Ela investiu 400 000 reais para inaugurar, em maio, o “boteco oriental” Chi em Pinheiros. “Faturo em média 40 000 reais brutos por mês”, calcula.
Com gravações no Youtube e uma pequena produtora de vídeos, espera tirar 800 000 reais em 2017. Izabel Alvares (cujo peso passou de 108 para 67 quilos no último ano) negocia com investidores a captação de 1 milhão de reais para comercializar na internet os produtos de sua linha de snacks light. Por enquanto, os itens são vendidos só no Rio e rendem à chef 30 000 reais mensais. Ela seguiu um conselho do jurado Erick Jacquin: “Ele me disse que restaurante dá muito prejuízo e há outras formas mais prazerosas de faturar com a cozinha”.

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