A arte de inovar na panificação

Neste dia 8 de julho, Dia do Panificador, destacamos aspectos desse trabalho na atualidade

Reprodução

Ele está na rotina do brasileiro,  do café da manhã ao lanche da tarde, nas mais variadas formas, com diferentes ingredientes e incrementos. Os pães, apontam historiadores, tiveram seus primeiros exemplares produzidos há mais de 12 mil anos, na Mesopotâmia.
Atualmente, a panificação revela uma nova cara: cada vez mais as panificadoras inovam em serviços, produtos e comunicação com o cliente. O que permanece firme, no entanto, ainda é o amor dos panificadores pelo ofício.

(Reprodução Instagram)

“Produzimos até pão”
Tem ficado cada vez mais comum entrar numa padaria e encontrar, além do pão, uma série de outros serviços. É o caso da São Luís Padaria, localizada no bairro João Paulo, na capital. O lugar é novo: surgiu há um ano, mas só nesse período já se reinventou ao menos três vezes, do preparo de sushi à construção de um mezanino, espaço situado entre o térreo e o primeiro andar – tudo para atender às demandas dos clientes.
“A ideia foi fazer uma coisa diferenciada. O cliente quer encontrar não só o pão e leite”, explica Jader Sales, gerente da São Luís Padaria, que oferece também pizzas, salgados, buffet na hora do almoço, sushi e uma variedade de produtos encontrados geralmente em supermercados.
Outra inovação trazida pela panificadora é o café da manhã oferecido no espaço, o que já virou tradição em outras capitais e, agora, passa a ser introduzido na ilha. “Nosso diferencial é que não ficamos voltados a apenas um segmento, buscamos atender nossos clientes de modo que a satisfação seja plena”, destaca Jader Sales.
A comunicação com os clientes também tem ajudado a criar panificadoras que vão além do pão. “A empresa que não tem rede social está apagada no mercado. Os tempos mudaram, tem que influenciar digitalmente o cliente”, pontua o gerente da panificadora.
O empresário Estrela Amorim, cliente da panificadora, conta que não tinha visto antes serviço parecido na capital. “O espaço é aconchegante, comida de primeira qualidade, e o atendimento ótimo”, destaca.
(Foto: Honório Moreira)

Panificação por amor
Quem consome pão diariamente nem sempre lembra da figura essencial que é responsável por dar à massa do alimento um aspecto macio e leve. O panificador é dono de um ofício milenar, e até hoje revela que, para misturar ingredientes e sovar massas, o amor é necessário.
José Maria Silva, o Seu Zé, trabalha há 20 anos na profissão. Ele desempenha a atividade atualmente na São Luís Panificadora: chega cedo, repõe o balcão com o pão feito na madrugada e começa a preparar as massas. Ele conta que apesar de saber fazer salgados, ama fazer pão: “é uma profissão boa, eu faço o que eu gosto”.
(Foto: Honório Moreira)

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